Calvície é genética?

Calvície é genética?Você sabia que a calvície é genética?

Por ser de transmissão genética autossômatica dominante a calvície precisa apenas de um gene vindo de um dos pais para se manifestar no filho. Caso o pai ou mãe tenha algum grau de  calvície o filho deste casal tem 50% de chances de manifestar esta patologia, caso ambos os pais tenham calvície (sendo que o lado materno positivo pode ser a presença de calvície no avô materno) as chances dos filhos terem calvície sobe para 75%.

Os hormônios sexuais têm um papel importante na AAG (alopécia androgenética). A testosterona interage com uma enzima chamada de 5-alfa-reductase tipo II, presente nos folículos, transformando-se em dihidrotestosterona, ou DHT.

Sabe-se que os homens tem 40% mais receptores para 5 alfa redutase na região frontal e que possuem 3,5 vezes mais 5 alfa redutase do que as mulheres. Isto explica porque na maioria das vezes a calvície masculina se inicia pela região frontal.
A DHT é 5 vezes mais potente que a testosterona, e é ela quem age no folículo capilar levando à miniaturização do fio de cabelo. Devido ao aumento da testosterona no início da puberdade é comum que muitos dos quadros de AAG tenham início nesse período. Tanto em pacientes calvos e não calvos a quantidade de testosterona é igual, o que é maior nos calvos é a DHT.

A testosterona se mantem inalterada nos pacientes calvos o que ocorre é uma captação maior de DHT pelos receptores celulares existentes na raiz  dos cabelos em certas regiões do couro cabeludo dos pacientes que possuam herança genética para a calvície.

Normalmente,  nas regiões laterais e posterior do couro cabeludo não tem receptores androgênicos nas células capilares e por isso não tem captação do DHT e conseqüentemente  não tem a queda dos cabelos

A calvície ou alopecia androgenética, acomete homens e também mulheres, pode criar problemas psicológicos, constrangimento e dificuldades sociais.
O transplante de cabelos é o único recurso eficiente e natural para a recuperação dos cabelos em áreas de calvície. Realizado pelas técnica F.U.E. (Follicular Unit Extraction) que pode ser Robótica ou Manual. Colocar um link direcionando para as técnicas.  Essas técnicas são as mais avançadas e eficientes porque não tem cortes, cicatrizes lineares, dor intensa e pontos para ser removidos

Através destas técnicas, conseguimos uma estética melhor e rejuvenescimento. Além, de retomar a  auto-estima e satisfação de ter os cabelos de volta. A técnica de implante de cabelo robótica revolucionou a cirurgia capilar. É um novo conceito que permite implantar até 3000 ou mais UF (Unidades Foliculares) que equivale a 6000 ou 8.000 fios, dependendo da área doadora do individuo. As Unidades Foliculares (UF),  são grupos capilares que possuem 2,3,4 ou mais fios geminados misturados na massa capilar do couro cabeludo. Dependendo do predomínio do tipo das UF existentes no couro cabeludo, vamos  ter uma maior ou menor quantidade de fios transplantados e o resultado estético da cirurgia.

O procedimento de implantar cabelo consiste na remoção de fios de uma região menos propensa à calvície, chamada área doadora, que são implantados na parte calva, chamada área receptora.
Após aproximadamente três meses nasce um novo cabelo que crescerá naturalmente, podendo ser cortado, alisado e colorido como nas outras regiões.

Esses fios por não apresentarem genética, não evoluem novamente para a calvície.

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