Posso evitar a calvície com tratamentos?

Mesmo com os clássicos tratamentos para calvície à base de finasterida, minoxidil, alfa-estradiol e compostos protéicos e vitamínicos que reduzem e retardam o processo, chega um momento em que a calvície se instala. Áreas calvas vão surgindo, evoluindo e se definindo na cabeça das pessoas. É verdade que a queda diminui, os fios enfraquecidos ficam mais fortes e voltam a crescer, mas a genética é implacável… as raízes que herdaram os receptores de hormônios masculinos ficam preservadas enquanto houver a substancia do medicamento no local, mas na sua ausência ou insuficiência a raiz volta a sofrer a ação da dehidrotestosterona que determinara sua atrofia e perda definitiva do cabelo. A medicação enquanto presente ajuda bastante, mas por causa de efeitos colaterais da medicação (disfunção erétil e perda de libido), custo econômico ou desânimo do paciente de ter que usá-lo por toda a vida, acabam interrompendo o tratamento e todo o mecanismo entra novamente em atividade, determinando a definição do seu padrão herdado de calvície. Apesar de 80% dos homens apresentarem algum grau de calvície, entre as mulheres trinta por cento delas são afetadas pela calvície também.

Depois o tratamento ter cumprido sua obrigação de adiar a calvície é necessário lançar mão de outros recursos.
Felizmente com as novas técnicas naturais de transplante de cabelos permite reverter a grande maioria dos casos de calvície de forma eficiente e natural. Por outro lado, muitos pacientes têm apresentado efeitos colaterais na esfera sexual e abandonam o tratamento clínico, outros não querem nem tentar e já se decidem pelo método cirúrgico que é seguro, estético e definitivo.
As técnicas evoluíram e permitem resultados imperceptíveis e totalmente naturais nas mãos de profissionais habilitados, mas ainda existe um grande número de cirurgias mal sucedidas com aspecto de cabelo de boneca, mais antigas, ou aquelas com pouquíssimos enxertos (cerca de 300 enxertos) que não preenchem nada e deixam um aspecto falhado. Infelizmente freqüentes atualmente e normalmente realizadas por médicos não especialistas na área de transplante de cabelos.